terça-feira, 31 de agosto de 2010

Severino Gonçalves de Oliveira e a Xilogravura


Severino Gonçalves de Oliveira, é um grande exemplo de uma pessoa que faz uma técnica chamada xilogravura.

Essa técnica, no passado não era famosa, mas acabou ganhando fama nacional e internacional. Os artistas, esculpem com faca ou canivete, cenas de seus folhetos de cordel ou cenas do cotidiano em placas de madeira, onde passam tinta e "imprimem".

Em 1960 e 1970, quando a xilogravura ficou famosa, pesquisadores e intelectuais, começaram a publicá-las em seus trabalhos.

A técnica da xilogravura é mais famosa no Nordeste e a maioria de seus artistas são de lá.


Ao lado, segue um exemplo de xilogravura:




Pesquisa feita por Flávia Morandi El Faro, No 11, 7G

Francisco Alexandre Stockinger


Francisco Alexandre Stockinger, nasceu em Traun, na Áustria, em 1919, e faleceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 2009. Ele era escultor, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor. Ele veio para o Brasil 1921 e em 1929, ele estava em São Paulo, fazendo curso de desenho com Anita Malffati no colégio Mackenzie. Em 1937, passou a viver no Rio de Janeiro e em 1946, começava a estudar no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Ele também realizava caricaricaturas e charges políticos para jornais. Em 1954, foi para Porto Alegre para trabalhar na diagramação do jornal A Hora. Neste tempo, ele começava a realizar xilogravuras. Em 1956, ano em que se naturalizou brasileiro, foi eleito presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plástiscas Francisco Lisboa, ficou com esse cargo em 1957 e 1978. Ele é fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre e em 1961, diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Recebeu em 1994, o título de cidadão honorário de Porto Alegre e em 1997, o prêmio do Ministério da Cultura na área de artes plásticas.
Bibliografias:
Informações:
Postado por Hélio Kim, n° 18, 7G.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Modelagens




Professora Gisele desculpe por não ter conseguido mandar a imagem pelo e-mail então estou mandando pelo blog.
Imagem de frente
Imagem de cima
Henrique S. Ueda número 7g














Mestre Azulão


Mestre Azulão


Mestre Azulão, José João dos Santos, nasceu em Sapé, na Paraíba no ano de 1932, em 08 de janeiro. Ganhou esse apelido na sua infância, em comparação a um grande cantador de sua região, o Azulão.
Ele foi cantador, repentista, cordelista, violeiro e mestre. Ele já produziu mais de 300 cordéis e 500 poemas. Estreou no programa Almirante na rádio Tupi. Foi até ao Estados Unidos e na Europa para cantar seus cordéis. E acabou saindo até no New York Times(um famoso jornal dos Estados Unidos).
Foi também convidado para apresentações em universidades brasileiras.
Morador do Rio de Janeiro, desde os 17 anos, foi um dos principais fundadores da
Feira de São Cristóvão, ou feira dos pau-de-arara, com participação nos bons e maus momentos,
onde sofreu repressão, quando seus singelos versos na década de 60, contestava a censura imposta pelos governantes. É nessa feira que ele possui uma barraca, onde vende seus cordéis,
declamando para quem se aproximar.
A mensagem de seus versos e rimas, como ele mesmo diz "é puramente nordestina. Dentro do padrão nordestino, das rimas, das métricas, principalmente de filosofia sertaneja, dos costumes, todos esses fatores inseridos no geral"

Fragmentos de "A feira nordestina, foi assim que começou"

Quem quiser saber da feira
Venha pra perto me ouvir
Que vou contear em detalhes
Sem aumentar nem mentir
Mas num falar positivo
Vou explicar o motivo
De nossa feira existir

No ano quarenta e nove
Vim pro Rio pela primeira vez
Fui visitar São Cristovão
Então po esta maneira
Depois eu pude entender
O começo desta feira

Eu vim com meu primo João
Pagar a passagem dele
Que veio sem um tostão
- Vá la pegar sua mala
Que esta no meu caminhão

Eram dez horas do dia
Eu vi um moreno forte
Cercado de nordestinos
Vindos no mesmo transporte
Com uma lona no chão
Vendendo fava e feijão
Gritava:-Chegou do norte!

Tinha até fumo de rolo
Rede, rapadura e queijo
Dizendo:-Aqui conterrâneo
Este é puro e sertanejo
Eu garanto a qualidade
Você come e tem saudade
Mata a fome e o desejo

Algúm já lhe conhecia
Dizia:-Eu quero seu João
Comprava e lhe perguntava:
- Tem chinelo e cinturão
Seu João dizia: - Não tem
Mas na semana vem
No primeiro caminhão


Eu observei um pouco
Auele povo comprar
Uns chegando do nordeste
Outros que iam voltar
Tudo feliz e contente
Numa árvore bem em frente
a Senadaor Alencar

Uns criticavam do outros
Com risadas e brincadeiras~
João Gordo vendendo as coisas
Numa lona e uma esteira
Outro vendilho chegou
Foi assim que começou
O início da feira (...)

Bibliografuras
http://lercordel.worpress.com/2009/06/30/tai-mestre-azulao/
http://sentimentos-sam.blogspot.com/20/07/06/mestre-azulao.html
http://anovademocracia.com.br/no-28/520-um-autentico-poeta-do-sertao

Feito por:
Henrique S. Ueda número 20 7g

Modelagem do cotidiano




Gisele, por conta de um erro, do email, do colégio, e Rafaela n° 32 7°G, não consegui te mandar as fotos da modelagem do cotidiano por e-mail, então o blog, foi a única meio que sobrou para a Senhora poder ver as imagens da lição.

Obrigada.

Cordel



Perdidos na floresta.

Em um dia ensolarado
Joãozinho foi caçar
Se perdeu na floresta
E não sabia como voltar

Ao sabe da informação
Seu pai foi procurar
Com toda preocupação
Não sabia retornar

Já era fim de tarde
Quando os dois se encontraram
Construiram uma barraca
E logo cochilaram

Quando o dia amanheceu
E os dois se levantaram
Foram para o lago
E Clodô encontraram

Simpático e bondoso
Chamou seus amigos
Barbuleta, Pin e Mosntruoso
Resolveram ajudar os perdidos

Uma condição
Eles tinham que cumprir
Imposta pelos animais
Não tinham como sair

Trato é trato
Afirmou o tubarão
Cuide de nós por 1 dia
Se não nunca voltarão

Castigo haviam cumprido
Após um longo dia passado
Pai e filho arrependidos
Estavam muito cansados

Dormiram lá, por aquela noiote
Para pederem se recuperar
Sonhando, é claro
Com o caminho para voltar

Ao amanhecer
Os animais procuraram
Que até o fim da floresta
Os acompanharam

Uns aos outros
Se despediram
E aos animais
Agradeciam

Pai e filho
determinados
Nunca mais iriam caçar
Pois, dos animais, prometeram cuidar

Pai e filho
Ainda assustados
Nunca mais esqueceriam
Dos ultimos dias, tão enrolados

Contaram para
todos que conheciam
Sua aventura que
apesar de tudo, tanto usufruiram






FIM










Abaixo estão as fotos de nossas xilogravuras:








Xilogravura de:Victor Alexandre Bonilha n°36, 7°G.





Xilografura de: Rafaela P. Nigro n°32, 7°G.




Xilografura de:Henrique S. Ueda




















Xilogravura de: Hélio Kim, 7G, n° 18



















Xilografia de Flávia M. El Faro n°11


André Kenji Furuie nº03

domingo, 22 de agosto de 2010

Definição e histórico- Xilogravura

Represenação da vida no setão.
Representação de Nordestinos cantando.


Xilografura é conhecida desde do século VI é de origem chinesa e a arte é gravada na madeira, que também é parecida como um carimbo.Na IdadeMédia através de confecções de baralhos firmou-se como técnicas de reprodução, mas essa técnica não era tão conhecida naquela época.
Este processo começou no Ocidente no século XX, no Brasil está técnica começou em 1912 com a exposição do artista Lasar Segall (alemão) essa exposição foi em São Paulo.
Gilvan Samico se interessou pelas xilogravuras dos artistas do Nordeste, nessas obras ele gostou da arte primitiva (traço forte; incisivo; a expressividade dos desenhos entre outros). Essas obras expressam ideias e sonhos dos Nordestinos.
Mas a técnica de xilografura não foi mais ultilizada quando a fotografia e a máquina expressão foram criadas.No Brasil, a xilografura faz parte da cultura Nordestina e foi importância para fazer as capas dos cordeis.


Fontes:
Feito por:
Victor Alexandre Bonilha n°36 7°g

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Evandro Carlos Jardim

Evandro Carlos Frascá Poyares Jardim mais conhecido como: Evandro Carlos Jardim, nasceu em São Paulo no ano de 1935.
Ele é professor, pintor e gravador ( ele grava obras no metal, em janelas. e madeira..., ou seja, ele é um xilagravador), é uma pessoa muito talentosa.
Evandro estudou na universidade de Belas Artes.
Suas obras foram expostas em muitas exposições individuais e coletivas também. Ele representou o Brasil na Bienal de Veneza em 1976.
Em sua carreira, o artista ganhou vários prêmios ( o mais atual foi no ano de 2005, quando ele recebeu, em primeiro lugar o prêmio de melhor exposição individual do ano.).
Apesar de sua idade ( 75 anos), ele continua tendo louvor, pois 250 de suas obras estão no museu do MASP de São Paulo ( entre elas 150 são inéditas). Não achei nenhuma informação dizendo, se Evandro já morreu ( Provavelmente não) e se ele tinha ou tem família.

Abaixo há uma obra muito famosa:
Essa obra, recebe o nome de: " As estrelas irregulares, no vidro da fantasia", ela foi feita em 1963. E tem 80 x 100 cm






Bibliografias: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=1697&cd_idioma=28555
http://www.gravura.art.br/evandrocarlosjardim.asp
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/06/evandro-carlos-jardim-dos-anos-70-aos-dias-atuais/
http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2171/evandro-carlos-jardim-masp-noite-quarto-de-cima
http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Artes_e_Teatro/Evento/Evandro_Carlos_Jardim.aspx?id=67807


Rafaela Nigro N° 32 7°G.